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Histórias

São João e a Perdiz (mãe de Goehte)

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LIVRO NÓS – ÉPOCA DE SÃO JOÃO 2002


Um estrangeiro que havia ouvido falar muito de São João, decidiu visitá-lo. Imaginava o santo homem estudando, debruçado sobre manuscritos, aprofundando-se em grandes contemplações, etc. Ele o visita e fica admirado, ao ver São João brincando com uma perdiz, que lhe comia da mão – e ele fazia mil brincadeiras com a dócil ave. Durante a conversa então, João lhe disse: “Tu tens aí um arco, matem ele sempre tenso?”
 
“Deus me livre”, disse o estrangeiro, “isso não faz nenhum caçador, o arco iria afrouxar-se”.
 
“Com a alma humana é a mesma coisa, ela tem que ser solta, senão ela também afrouxa”, disse João.

(Esta historinha foi escrita pela mãe de Goethe, numa carta a seu filho, para desculpar-se por ser tão alegre e cheia de brincadeiras e explicar-lhe porque era tão importante ter seus momentos de alegria e lazer. Goethe era muito tenso, mesmo que às vezes “brincasse com uma perdiz”, logo transformava o momento num problema a ser analisado).
 
(Conto Extraído da Revista Nós, Época de São João 2002, da Escola Waldorf Rudolf Steiner, SP)