Textos Rudolf Steiner
Natal
Rudolf Steiner
( 24.12.1920 )
Imaginemos-nos ajoelhados diante da manjedoura. Levemos à criança do Natal aquelas oferendas oriundas do conhecimento, fazendo o extraordinário permear nossas almas, para que a humanidade moderna possa realizar as tarefas que a conduzem da barbárie a uma civilização verdadeiramente nova.
No entanto, é necessário para isto, que entre nós um ajude o outro em verdadeiro amor; que se formem reais comunidades das almas, que suma de nossas fileiras todo tipo de ciúmes, inveja, que não olhemos para uns e outros, mas sim que todos unidos, dirijamos-nos a uma única meta.
Isto faz parte do segredo que a criança natalina trouxe ao mundo; que seja possível dirigir-se a uma meta comum, sem que os homens tenham desarmonia entre si, pois que a meta comum significa união em harmonia. E a luz de Natal deveria luzir como uma luz de paz, como luz que somente poderá trazer a paz exterior, se antes espalhou a paz interior nos corações humanos.
Deveríamos ser capazes de nos dizer o seguinte: “só quando conseguirmos atuar juntos com amor nas grandes tarefas entenderemos o Natal.”